O seguinte texto foi publicado recentemente no El País, tendo-se tornado absolutamente viral em Espanha. Reflecte sobre o terrorismo financeiro e a captura económica. Chama as coisas pelos seus nomes e faz uma análise sobre o capitalismo actual que está a incendiar não só Espanha como todo o mundo. O título é "Um canhão pelo cu", e é escrito por Juan José Millas.(a linguagem pode chocar algumas almas sensíveis...)
Um canhão pelo cu Se bem entendemos - e não é fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo de classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático. Esse porco filho da p*** pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que ganhes mais, caso suba, apesar de te deixar na merda se descer. Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas - e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.
Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da p*** compra geralmente é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspetiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória. A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o caráter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país - este, por acaso -, e diz "compro" ou "vendo" com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.
Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública - onde estas ainda existem - os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa coisa a que chamamos Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres. E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, são-no num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro. Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.
A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com ruturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas ações terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas. A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A atividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos. Aqui se modifica o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais, enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da p*** que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investiste, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Vendeu fumaça, o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.
Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e faturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passo a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do sequestrado. Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos. Juan José Millas
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS DE MARIA CAVACO SILVA: 1.- ACÇÕES NO BPI6287; 2.- COMUNDO12; 3.- BRISA500; 4.- ZON 436; 5.- CONTA À ORDEM NO BCP 882022 (1ª TITULAR)21.297,61 EUROS; 6.- ACÇÕES NO BCP70.475; 7.- JERONIMO MARTINS15.000; 8.- DEPOSITO A PRAZO350.000,00 EUROSVENCIMENTO 04/04/2011; 9.- OBRIGAÇÕES - BCP FINANCE330 UNIDADESJUROS PERPÉTUA 4.239%; 10.- FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDO AVACÇÕES DE PORTUGAL2.340 UNIDADES; 11.- MILLENIUM EURO CARTEIRA4.324.138 UNIDADES; 12.- POJRMF FUNDES EURO BAND EQUITY FUND118.841.510 UNIDADES; 13.- PPR52.588,65EUROS; 14.- BPI CONTA Nº 60933.5 DEPÓSITO À ORDEM6.557 EUROS; 15.- DEPÓSITO A PRAZO140.000,00JURO 2,355% VENCIMENTO 21/02/2011; 16.-70.000.00 EUROSJUROS 2.355% VENCIMENTO 20.03.2011. fonte, imagem divulgada na Revista Visãoe não desmentida.Para uma reformada de 800 euros esta poupança é bestial, e como o MARIDO ANDA PELA TELEVISÃO A DIZER QUE PERDEU MUITO DINHEIRO COM AS ACÇÕES DO BPN, AQUI ESTÁ UMA VERDADEIRA INVESTIDORA!!!!
Lei prevê aumento de 100% no valor da subvenção vitalícia, quando o político beneficiado chegar aos 60 anos.\" fonte \"Artigo 25.º (Cálculo da subvenção mensal vitalícia) 1 - A subvenção mensal vitalícia referida no n.º 1 do artigo anterior é calculada à razão de4%do vencimento base correspondente à data da cessação de funções do cargo em cujo desempenho o seu titular mais tempo tiver permanecido, por ano de exercício, até ao limite de 80%.\" 2 - Quando o beneficiário da subvenção perfaça 60 anos de idade ou se encontre incapacitado, a percentagem referida no número anterior passará a ser de 8%.\" FONTE Temos que aguentar e sustentar estes luxos que descaradamente afrontam os interesses do povo e da nação. Benesses obtidas por leis, leis que servem cada vez mais os interesses dos políticos, ávidos de dinheiro e poder. Agora já são milhões de euros, e duplicará!!! \"Mais de 400 ex-políticos de todos os quadrantes, à excepção do BE, ainda beneficiam desta benesse que foi revogada em 2005 pelo PS. A possibilidade de acumularem subvenções vitalícias com vencimentos no sector privado faz com que gestores de topo beneficiem ainda daquela benesse. Casos de Manuel Dias Loureiro, Armando Vara ou Ângelo Correia. Já Dias Loureiro, gestor de fundos de investimento - e ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios, holding do BPN-, recebe 1700 euros, sendo que, conforme disse ao DN,não tenciona prescindir a não ser que a lei o obrigue. \"Nunca pensei nisso\", disse. fonte MACHETE E SOARES CRIARAM A LEI DAS SUBVENÇÕES VITALICIAS Subvenções dos ex-políticos são uma longa história com quase 30 anos. Ideia original partiu de um governo PS/PSD em 1984, Lei original das pensões vitalícias é de Soares e Rui Machete. Governo de Soares e Machete avançaria com a proposta de lei 88/III que, após várias alterações, acabaria por ser aprovada no Parlamento com os votos favoráveis do PS e do PSD, dando origem ao primeiro \"Estatuto remuneratório dos titulares de cargos políticos\" (Lei n.º 4/85, de 9 de Abril). FONTE Sócrates criou lei para beneficiar e proteger políticos. fonte \"Os portugueses, têm de ganhar consciência que esta canalha de gente nos destruirá. Dizimar é o objectivo central do grande capital financeiro. Fá-lo-ão de qualquer maneira, sabedores que são, que o seu sistema político não lhes resolve o problema de enriquecimento ilícito ao mesmo tempo acompanhado de algum bem-estar social de décadas atrás. O capitalismo tem como meta a atingir a dominação dos povos e reduzi-los a uma nova forma de escravatura.\"
18 Outubro, 2013 Memórias de um Mário Soares desconhecido. Todos os delinquentes que nos governaram deviam ser julgados. Tweet 0 Like 0 Send Contos proibidos - O livro que desapareceu do mercado escrito por um ex-companheiro de partido, de Mário Soares, RuiMateus. O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial veio a público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foiignoradopelos poderes da República. As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos, tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela\"traição\"a Soares. (NO FINAL DESTE RESUMO ENCONTRA-SE O LIVRO com as 276 páginas, QUE FOI TOTALMENTE ERRADICADO DO MERCADO.) Joaquim Vieira, director da \'Grande Reportagem\',( texto em baixo)detida pelo grupo Controlinveste, foi despedido. O jornalista foi igualmente informado de que a revista será fechada. As razões de tais medidas são desconhecidas. Recorde-se que Vieira temvindo a escrever sobre o polémico livro de Rui Mateus, onde se aludia a ligações do PS de Soares ao caso Emáudio. Grande reportagem Em síntese, que diz Mateus ? Que, após ganhar as primeiras presidenciais, 1986, Soaresfundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha.Que a esse grupo competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS. Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era para financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências particulares. Que, no exercício do seu\"magistério de influência\"(palavras suas noutro contexto),convocou alguns magnatas internacionais - Rupert Murdoch, Sílvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho - para o visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal. Note-se que o \"Presidente de todos os portugueses\" não convidou os empresários a investirna economia nacional, masapenas no seu grupo, apesar dos contribuintes suportarem despesas de estada. *Parte 2* publicado a 10 de Setembro de 2005, na Grande Reportagem nº 244 A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidentefoi sedeada na empresa Emaudio, agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais António Almeida Santos eterna ponteentre política e vida económica, Carlos Melancia seu ex-ministro, e o próprio filho, João. A figura central eraRui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de Relações Internacionais (subtraída por Soares à influência do PS após abandonar a sua liderança), as quais eram do Presidente mas de que fizera o outro fiel depositário na sua permanência em Belém, relata Mateus em Contos Proibidos. Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro no grupo empresarial. Diz Mateus que o Presidente queria investir nos média: daí o convite inicial para Sílvio Berlusconi (o grande senhor da TV italiana, mas ainda longe de conquistar o governo) visitar Belém. Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto, mas tudo se gorou por divergências no investimento. Soares tentou então a sorte com Rupert Murdoch, que chegou a Lisboa munido de um memorando interno sobre a associação a\"amigos íntimos e apoiantes do Presidente Soares\", com vista a \"garantir o controlo de interesses nos média favoráveis ao Presidente Soares e, assumimos, apoiar a sua reeleição\". Interpôs-se porém outro magnata, Robert Maxwell, arqui-rival de Murdoch, que invocou em Belém credenciais socialistas. Soares daria ordem para se fazer o negócio com este.O empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais. Apesar de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu \"mensalão\". Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal, com a adesão à Convenção Penal Europeia contra a Corrupção. O então Presidente ficaria aliás nervoso com a entrada em cena das autoridades judiciais, episódio a merecer análise própria. cid:75E7E03153304803BC599985D55DB28B@jfernandes Este texto, continua em baixo, a seguir ao livro... O livro de Rui Mateus, que foi rapidamente retirado de mercado após a celeuma que causou em 1996 (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição), está disponível, aqui mesmo, para os mais interessados. O Livro Contos Proibidos - Rui Mateus by Peter Storming Tap to Read *Parte 3* publicado a 17 de Setembro de 2005, na Grande Reportagem nº 245 A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou pouco após a sua eleição e, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos, contava \"com muitas dezenas de milhares de contos \"oferecidos\" por (Robert) Maxwell (...) consideráveis valores oriundos do \"ex-MASP\" e uma importante contribuição de uma empresa próxima deAlmeida Santos.\" Ao nomear governador de Macau um homem da Emaudio,Carlos Melancia,Soares permite juntar no território administração pública e negócios privados. Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local, com a promessa de fabulosas receitas publicitárias.Mas, face a dificuldades técnicas, o inglês, tido por Mateus como \"um dos grandes vigaristas internacionais\", recua. O esquema vem a público, e Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de popularidade, anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as acções de que é depositário e permitem controlar a empresa. O testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado - tal como há semanas sucedeu noutro contexto a Manuel Alegre. Mas antes resiste, recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio. E, quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos (250 mil euros) pagos para obter um contrato na construção do novo aeroporto de Macau, Mateus propõe o envio do fax a Melancia exigindo a devolução da verba. O Governador cala-se. Almeida Santos leva a mensagem a Soares, que também se cala. Então Mateus dá o documento a\'O Independente, daqui nascendo o escândalo do fax de Macau\". Em plena visita de Estado a Marrocos, ao saber que o Ministério Público está a revistar a sede da Emaudio,o Presidente envia de urgência a LisboaAlmeida Santos(membro da sua comitiva) para minimizar os estragos. Mas o processo é inevitável.Se Melancia acaba absolvido, Mateus e colegas são condenados como corruptores. Uma das revelações mais curiosas do seu livro é que o suborno (sob o eufemismo de dádiva pública\") não se destinou de facto a Melancia mas \"à Emaudio ou a quem o Presidente da República decidisse\". Quem afinal devia ser réu?Os factos nem parecem muito difíceis de confirmar, ou desmentir, e no entanto é mais fácil, mais confortável, ignorá-los, não se confia na justiça ou porque não se acredita que funcione em tempo útil, ou por que se tem medo que funcione, em vida, e as dúvidas, os boatos, os rumores, a \'fama persistem. E é assim, passo a passo, que lentamente se vai destruindo de vez a confiança dos portugueses nas instituições. Por incúria, por medo, por desleixo, até por arrogância, porventura de fantasmas e até... da própria sombra. N.A. Como adenda, e perdoem-me o sarcasmo que é preciso por as coisas no seu devido lugar, talvez conviesse meditar no generoso silêncio dedicado ao conteúdo destes artigos de Vieira, e ao livro de Mateus, por parte de alguns dos e (ste) ticistasdo regime quando comparado com a, também ela generosa, campanha em curso contra alguns \'antros\'\'anónimos de pensamento livre e desalinhado... Ou, será que as coisas já evoluíram tanto, tanto, que agora só existem depois de serem tratadas em blog? É que a Grande Reportagem tem uma tiragem superior a 100000 exemplares, nós ainda não... Entretanto, por essas e por outras, do Brasil até gozam...Como adenda suplementar convém frisar que o problema não é novo, ou sequer isolado, antes é estrutural e crónico. Atente-se na GALP e nas maravilhas que por lá se passa (ra) m. No mínimo, os factos - \'estranhos - mereceriam uma investigação apurada, judicial e jornalística, no entanto... cid:B2E08955588240B28A538825D24E6CF8@jfernandes *O Polvo, Parte 4* publicado a 24 de Setembro de 2005, na Grande Reportagem nº 246.por Joaquim Vieira. Ao investigar o caso de corrupção na base do \"fax de Macau\", o Ministério Público entreviu a dimensão da rede dos negócios então dirigidos pelo Presidente Soares desde Belém. A investigação foi encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral adjunto da República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de inquirir o próprio Soares. Questão demasiado sensível, que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República, Narciso da Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora,implicando uma investigação ao financiamento dos partidos políticos, não só do PS mas também do PSD - há quase uma década repartindo os governos entre si. A previsão era catastrófica: operação \"mãos limpas\" à italiana, colapso do regime, república dos Juízes. Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou pela versão mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o governador de Macau, Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil euros. Entretanto, já Robert Maxwel abandonara a parceria com o grupo empresarial de Soares, explicando a decisão em carta ao próprio Presidente. Mas logo a seguir surge Stanley Ho a querer associar-se ao grupo soarista, intenção que segundo relata Rui Mateus em Contos Proibidos, o magnata dos casinos de Macau lhe comunica \"após consulta ao Presidente da República, que ele sintomaticamente apelida de boss. Só que Mateus cai em desgraça, e Ho negociará o seu apoio com o próprio Soares, durante uma \"presidência aberta\" que este efectua na Guarda. Acrescenta Mateus no livro que o grupo de Soares queria ligar-se a Ho e à Interfina (uma empresa portuguesa arregimentada por Almeida Santos) no gigantesco projecto de assoreamentoe desenvolvimento urbanístico da baía da Praia Grande, em Macau, lançado ainda por Melancia, e onde estavam previstos lucros de milhões de contos\". Com estas operações, esclarece ainda Mateus, o Presidente fortalecia uma nova instituição: a Fundação Mário Soares. Inverosímil ? Nada foi desmentido pelos envolvidos, nem nunca será. cid:2F36D69D64494DAFA2A237B2D9176762@jfernandes *O Polvo, Parte 5, conclusão* publicado a 1 de Outubro de 2005, na Grande Reportagem nº 247,Por Joaquim Vieira. As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos, tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela \"traição\" a Soares (uma tese académica elaborada por Estrela Serrano, ex-assessora de imprensa em Belém, revelou as estratégias de sedução do Presidente sobre uma comunicação social que sempre o tratou com indulgência.) Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio:comentar o tema era dar o flanco a uma fragilidade imprevisível. Quando o livro saiu, a RTP procurou um dos visados para um frente-a-frente com Mateus - todos recusaram. A omertá mantém-se: o desejo dos apoiantes de Soares é varrer para debaixo do tapete esta história (i) moral da III República, e o próprio, se interrogado sobre o assunto, dirá que não fala sobre minudências, mas sobre os grandes problemas da Nação. Com a questão esquecida, Soares terminou em glória uma histórica carreira política, mas o anúncio da sua recandidatura veio acordar velhos fantasmas. O mandatário, Vasco Vieira de Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell. Na cerimónia do Altis, viram-se figuras centrais dos negócios soaristas, como Almeida Santos ou Ilídio Pinho, que o Presidente fizera aliar a Maxwell. Dos notáveis próximos da candidatura do \"pai da pátria\", há também homens da administração de Macausob a tutela de Soares, como António Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS, ou Carlos Monjardino, conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e presidente de uma fundação formada com os dinheiros de Stanley Ho. Outros ex-\"macaenses\" influentes são o ministro da Justiça Alberto Costa, que,como director do Gabinete da Justiça do território, interveio para minorar os estragos entre o soarismo e a Emaudio, ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates, que o Governador Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau. Será o Polvo apenas uma teoria de conspiração ? E depois, Macau, sempre Macau... cid:F57E879ED54149AFB4BD99347D46F67D@jfernandes 2005- Joaquim Vieira, despedido
Mário Soares um passado negro, um peso que todos carregamos. srºs políticos, se fosse para nossa segurança as câmaras deveriam estar nos vossos gabinetes Mário Soares desvendado pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, no «Diário do Centro» de 15 de Março de 2000 \"MÁRIO SOARES E ANGOLA A polémica em torno das acusações das autoridades angolanas segundo as quaisMário Soares e seu filho João Soaresseriam dos principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levados a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi,tem sido conduzida na base de mistificações grosseiras sobre o comportamento daquelas figuras políticas nos últimos anos. Espanta desde logo a intervenção pública da generalidade das figuras políticas do país, que vão desde o Presidente da República até ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, passando pelo PP de Paulo Portas e Basílio Horta, pelo PSD de Durão Barroso e portoda a sorte de fazedores de opinião,jornalistas (ligados ou não à Fundação Mário Soares), pensadores profissionais, autarcas, «comendadores» e comentadores de serviço, etc. Tudo como se Mário Soares fosse uma virgem perdida no meio de um imenso bordel. Sei que Mário Soares não é nenhuma virgem e que o país (apesar de tudo) não é nenhum bordel. Sei também que não gosto mesmo nada de Mário Soares e do filho João Soares, os quais se têm vindo a comportar politicamente como uma espécie de versão portuguesa da antiga dupla haitiana «Papa Doc» e «Baby Doc». Vejamos então por que é que eu não gosto dele(s). A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins. É-lhe atribuída a célebre frase: «Em política, feio, feio, é perder». São conhecidos também os seus zigue-zagues políticos desde antes do 25 de Abril. Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e de seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do queuma imensa traição a toda a oposição, mormente àquela que mais se empenhava na luta contra o fascismo. JÁ DEPOIS DO 25 DE ABRIL, ASSUMIU-SE COMO O HOMEM DOS AMERICANOS E DA CIA EM PORTUGAL E NA PRÓPRIA INTERNACIONAL SOCIALISTA. Dos mesmos americanos que acabavam de conceber, financiar e executar o golpe contra Salvador Allende no Chile e que colocara no poder Augusto Pinochet. Mário Soares combateu o comunismo e os comunistas portugueses como nenhuma outra pessoa o fizera durante a revolução e FOI AMIGO DE NICOLAU CEAUCESCU, FIGURA QUE CHEGOU A APRESENTAR COMO MODELO A SER SEGUIDO PELOS COMUNISTAS PORTUGUESES. Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem «Partido Socialista, Partido Marxista», mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá. Os seus governos notabilizaram-se por três coisas: políticas abertamente de direita,a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiroe essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso. INSULTO A UM JUIZ Em Coimbra, onde veio uma vez como primeiro-ministro, foi confrontado com uma manifestação de trabalhadores com salários em atraso. Soares não gostou do que ouviu (chamaram-lhe o que Soares tem chamado aos governantes angolanos) e alguns trabalhadoresforam presos por polícias zelosos. Mas, como não apresentou queixa (o tipo de crime em causa exigia a apresentação de queixa), o juiz não teve outro remédio senão libertar os detidos no próprio dia. Soares não gostou e insultou publicamente esse magistrado, o qual ainda apresentou queixa ao Conselho Superior da Magistratura contra Mário Soares, mas sua excelência não foi incomodado. Na sequência, foi modificado o Código Penal, o que constituiu a primeira alteração de que foi alvo por exigência dos interesses pessoais de figuras políticas. Soares é arrogante, pesporrento e malcriado. É conhecidíssima a frase que dirigiu, perante as câmaras de TV, a um agente da GNR em serviço que cumpria a missão de lhe fazer escolta enquanto presidente da República durante a Presidência aberta em Lisboa:«Ó Sr. Guarda! Desapareça!». Nunca, em Portugal, um agente da autoridade terá sido tão humilhado publicamente por um responsável político, como aquele pobre soldado da GNR. Em minha opinião, Mário Soares nunca foi um verdadeiro democrata. Ou melhor é muito democrata se for ele a mandar. Quando não, acaba-se imediatamente a democracia. À sua volta não tem amigos, e ele sabe-o; tem pessoas que não pensam pela própria cabeça e que apenas fazem o que ele manda e quando ele manda. Só é amigo de quem lhe obedece. Quem ousar ter ideias próprias é triturado sem quaisquer contemplações. Algumas das suas mais sólidas e antigas amizades ficaram pelo caminho quando ousaram pôr em causa os seus interesses ou ambições pessoais. Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país. Em 1980, não hesitou em APOIAR OBJECTIVAMENTE O GENERAL SOARES CARNEIRO CONTRA EANES, NÃO POR RAZÕES POLÍTICAS MAS DEVIDO AO ÓDIO PESSOAL QUE NUTRIA PELO GENERAL RAMALHO EANES. E como o PS não alinhou nessa aventura que iria entregar a presidência da República a um general do antigo regime, Soares, em vez de acatar a decisão maioritária do seu partido, optou por demitir-se e passou a intrigar, a conspirar e a manipular as consciências dos militantes socialistas e de toda a sorte de oportunistas, não hesitando mesmo em espezinhar amigos de sempre como Francisco Salgado Zenha. Confesso que não sei por que é que o séquito de prosélitos do soarismo (onde, lamentavelmente, parece ter-se incluído agora o actual presidente da República – Cavaco Silva), apareceram agora tão indignados com as declarações de governantes angolanos e estiveram tão calados quando da publicação do livro deRui Mateus sobre Mário Soares. NA ALTURA TODOS METERAM A CABEÇA NA AREIA, INCLUINDO O PRÓPRIO CLÃ DOS SOARES, E NEM TUGIRAM NEM MUGIRAM, APESAR DE AS ACUSAÇÕES SEREM ENTÃO BEM MAIS GRAVES DO QUE AS DE AGORA. POR QUE É QUE JORGE SAMPAIO SE CALOU CONTRA AS «CALÚNIAS» DE RUI MATEUS?». «DINHEIRO DE MACAU» Anos mais tarde, um senhor que fora ministro de um governo chefiado por MÁRIO SOARES, ROSADO CORREIA, vinha de Macau para Portugal com uma mala com dezenas de milhares de contos. *A proveniência do** dinheiro era tão pouco limpa que um membro do governo de Macau, ANTÓNIO **VITORINO, *foi a correr ao aeroporto tirar-lhe a mala à última hora. Parece que se tratava de dinheiro que tinha sido obtido de empresários chineses com a promessa de benefícios indevidos por parte do governo de Macau.Para quem era esse dinheiro foi coisa que nunca ficou devidamente esclarecida. O caso EMAUDIO (e o célebre fax de Macau) é um episódio que envolve destacadíssimos soaristas, amigos íntimos de Mário Soares e altos dirigentes do PS da época soarista. MENANO DO AMARAL chegou a ser responsável pelas finanças do PS eRui Mateusfoi durante anos responsável pelas relações internacionais do partido, ou seja, pela angariação de fundos no estrangeiro. Não haveria seguramente no PS ninguém em quem Soares depositasse mais confiança. Ainda hoje subsistem muitas dúvidas(e não só as lançadas pelo livro de Rui Mateus)sobre o verdadeiro destino dos financiamentos vindos de Macau. No entanto, em tribunal, os pretensos corruptores foram processualmente separados dos alegados corrompidos, com esta peculiaridade (que não é inédita) judicial:os pretensos corruptores foram condenados, enquanto os alegados corrompidos foram absolvidos. Aliás, no que respeita a Macau só um país sem dignidade e um povo sem brio nem vergonha é que toleravam o que se passou nos últimos anos (e nos últimos dias) de administração portuguesa daquele território,com os chineses pura e simplesmente a chamar ladrões aos portugueses.E isso não foi só dirigido a alguns colaboradores de cartazes do MASP que a dada altura enxamearam aquele território. Esse epíteto chegou a ser dirigido aos mais altos representantes do Estado Português. Tudo por causa das fundações criadas para tirar dinheiro de Macau. Mas isso é outra história cujos verdadeiros contornos hão-de ser um dia conhecidos. Não foi só em Portugal que Mário Soares conviveu com pessoas pouco recomendáveis. Veja-se o caso de BETINO CRAXI, o líder do PS italiano, condenado a vários anos de prisão pelas autoridades judiciais do seu país, devido a graves crimes como corrupção. Soares fez questão de lhe manifestar publicamente solidariedade quando ele se refugiou na Tunísia. Veja-se também a amizade com Filipe González, líder do Partido Socialista de Espanha que não encontrou melhor maneira para resolver o problema político do país Basco senão recorrer ao terrorismo, contratando os piores mercenários do lumpen e da extrema direita da Europa para assassinar militantes e simpatizantes da ETA. Mário Soares utilizou o cargo de presidente da República para passear pelo estrangeiro como nunca ninguém fizera em Portugal. Ele, que tantaausteridade impôs aos trabalhadores portugueses enquanto primeiro-ministro, gastou, como Presidente da República, milhões de contos dos contribuintes portugueses em passeatas pelo mundo, com verdadeiros exércitos de amigos e prosélitos do soarismo, com destaque para jornalistas. São muitos desses «viajantes» que hoje se põem em bicos de pés a indignar-se pelas declarações dos governantes angolanos.(...) FUNDAÇÃO COM DINHEIROS PÚBLICOS A pretexto de uns papéis pessoais cujo valor histórico ou cultural nunca ninguém sindicou, Soares decidiu fazer uma Fundação com o seu nome.Nada de mal se o fizesse com dinheiro seu, como seria normal. Mas não; acabou por fazê-la com dinheiros públicos. SÓ O GOVERNO, DE UMA SÓ VEZ DEU-LHE 500 MIL CONTOS E A CÂMARA DE LISBOA, PRESIDIDA PELO SEU FILHO, DEU-LHE UM PRÉDIO NO VALOR DE CENTENAS DE MILHARES DE CONTOS. Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou em qualquer país em que as regras democráticas fossem minimamente respeitadas muita gente estaria, por isso, a contas com a justiça, incluindo os próprios Mário eJoão Soarese as respectivas carreiras políticas teriam aí terminado. Tais práticas são absolutamente inadmissíveis num país que respeitasse o dinheiro extorquido aos contribuintes pelo fisco. Se os seus documentos pessoais tinham valor histórico Mário Soares deveria entregá-los a uma instituição pública, como a Torre do Tombo ou o Centro de Documentação 25 de Abril, por exemplo. Mas para isso era preciso que Soares fosse uma pessoa com humildade democrática e verdadeiro amor pela cultura. Mas não. Não eram preocupações culturais que motivaram Soares. O que ele pretendia era outra coisa. Porque as suas ambições não têm limites ele precisava de um instrumento de pressão sobre as instituições democráticas e dos órgãos de poder e de intromissão directa na vida política do país. A Fundação Mário Soares estáa transformar-se num verdadeiro cancro da democraciaportuguesa.» Mário Soares segundo Clara Ferreira Alves. Mário Soares segundo Rui Mateus O livro de Rui Mateus, que foi rapidamente retirado de mercado após a celeuma que causou em 1996 (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição), está disponível em:
Podereis roubar-me tudo: as ideias, as palavras, as imagens, e também as matáforas, os temas, os motivos, os símbolos, e a primazia nas dores sofridas de uma língua nova, no entendimento de outros, na coragem de combater, julgar, de penetrar em recessos de amor para que sois castrados. E podereis depois não me citar, suprimir-me, ignorar-me, aclamar até outros ladrões mais felizes. Não importa nada: que o castigo será terrível. Não só quando vossos netos não souberem já quem sois terão de saber melhor ainda do que fingir que não sabeis, como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais reverterá para o meu nome. E mesmo será meu, tido por meu, contado como meu, até mesmo aquele pouco e miserável que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito. Nada tereis, mas nada: nem ossos, que um vosso esqueleto há-de ser buscado, para passar por meu. E para outros ladrões, iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo. CAMÕES
O estado a que levaram,e deixaram,este couto outrora chamado por Portugal,onde proliferam ladrôes e corruptos,acantonados nas saias da política,elevam o nível de stress de uma pessoa ,sendo inversamente proporcional à quantidade de actos honestos que o acto político devia proporcionar,alturas há em que tal, nos encaminha para vocábulos menos usuais, mas libertadores da língua! Um \"foda-se\" alivia o peso que se carrega e o esforço que sufoca! Existe algo mais libertário do que o conceito do \"foda-se!\" como libertador? Nestes momemtos O \"foda-se!\" aumenta a auto-estima,acalma a alma,em suma, torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta. \"Não se vê objectivos?! - então, foda-se!\"Logo o pêso dispersa. \"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a) á revelia dos demais?! - então,foda-se!\" O direito ao \"foda-se!\" deveria estar consagrado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de escapes,expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossosmais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer suprir falhas língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. \"Comó caralho\", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de quantidade, que o termo \"comó caralho\"? \"Comó caralho\" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática. A Via Láctea tem estrelas comó caralho! O Sol está quente comó caralho! O universo é antigo comó caralho! Eu gosto do meu clube comó caralho! O gajo é parvo comó caralho! Entendes? No género do \"comó caralho\", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso \"nem que te fodas!\". Que é com o que os políticos,nos presenteiam diáriamente. Nem o \"Não, não e não!\" e tão pouco ou nada eficaz, e já sem nenhuma credibilidade \"Não, nem pensar!\" o substituem. O \"nem que te fodas!\" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta a consciência e tranquilíza, para outras actividades de maior interesse na vida. Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência,solta logo um definitivo: \"Huguinho, presta atenção, filho, nem que te fodas!\". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem ..qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...) Há outros escapes literários escondidos igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um \"Puta que pariu!\", ou o seu correlativo \"Pu-ta-que-o-pa-riu!\", produzido assim, cadenciadamente,sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante, qualquer \"puta-que-o-pariu!\", elaborado,e sem contemplação, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e ambiente climático, para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco, ou livrares-te de maiores dores de cabeça. E o que dizer do não menos famoso \"vai levar no cu!\" sempre que se ouve um político cagar aldrabiçes? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação \"vai levar no olho do cu!\"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha do seu interlocutor e solta: \"Chega! Vai levar no olho do cu!\"? Automáticamente retomaste as rédeas da tua vida,e a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios. E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: \"Fodeu-se!\". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: \"Já se fodeu!\". Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e vês um polícia esticar o braço para parares para fiscalização. O que dizes? \"Já me fodi!\" Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil, e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas \"Já me fodi!\" Então: Liberdade, Igualdade, Fraternidade e foda-se esta merda toda!!! Mas não desespere: Este país … ainda vai ser \"um país do caralho!\"
Greves e sindicatos protegem quem ou o quê? Os trabalhadores da NAV, empresa pública de controlo de tráfego aéreo, ganham um salário médio de10 mil euros por mês, sendo que os funcionários com remunerações mais elevadas atingem os12 500 euros mensais. Fonte No entanto, no mundo da NAV estes salários não são suficientes e as receitas que obtém são gastas em luxos. *.Este ano foram gastos quase 22 mil euro em serviços de \"acompanhamento e entretenimento\" das crianças dos trabalhadores no Verão. Em 2011 a história foi a mesma. *.O jantar de Natal da NAV Portugal custou a módica quantia de 22.074 euros. A avaliar pela entidade adjudicada, a festa decorreu num hotel de cinco estrelas em Lisboa. Estará o FMI a par disto?Não é apenas o governo que esbanja os nossos impostos, os sindicatos e os funcionários dos transportes, também. Lutam para coleccionar dezenas de subsídios, que nos saem muito caros. Os sindicatos deveriam lutar pela igualdade e justiça da classe laboral, mas pelo contrário, fomentam a desigualdade e a injustiça. As conquistas sindicais, nem sempre visam o bem comum, muitas vezes servem para tornar empresas públicas insustentáveis, lesar o estado e os contribuintes, pois esbanjam os nossos impostos em buracos de despesismo sem retorno, empenham-se a angariar mais e mais subsídios mesmo para os que já ganham bem. Prejudicando a sustentabilidade da empresa e o o futuro dos postos de trabalho. Sindicatos recebem dinheiro do orçamentodo estado, por isso precisam de mostrar trabalho, *. CP e TAP, privilégios acumulados há décadas *. Metro de Lisboa padece do mesmo... *. Estaleiros de Viana do Castelo, a acumular luxos e dividas *.Estes nem devem precisar de sindicatos, Banco de Portugal Em baixo descrevem-se as muitas regalias a somar aos salários, de mais esta elite desigual.Nas regalias mais insólitas (em baixo), existia uma ridícula, que consistia em obrigar o estado a pagar barbearias nas estações da carris,para uso privado dos funcionários. O governo recentemente tentou acabar com esta regalia. Mas os sindicatos, que mais uma vez confirmam que apenas existem para dificultar a reposição da igualdade e da democracia,resolveram exigir que seja oferecido um subsidio de 12 euros mensais, aos funcionários da Carris,para substituir a perda das barbearias privadas e portanto os sindicatos acham que os funcionários da carris devem receber um subsidio para ir ao cabeleireiro. Noticia aqui na fonte Email enviado ao Blog, com a lista de mais regalias. OS TRABALHADORES DOS TRANSPORTES PÚBLICOS COM SALÁRIOS E REGALIAS INCONCEBÍVEIS.... Mas nesta altura de crise em que se estão a impor tantos sacrifícios a todos os portugueses, afectando obviamente os que menos ganham, não se pode admitir que se mantenham, nesta altura de cortes, certas regalias para uns, que já ganham relativamente bem, em detrimento de outros. Se há cortes a fazer, eles devem-se estender a todos sem excepção, de forma tão equitativa quanto possível. Quanto à minha visão deste tipo de greves, fomentadas pelos centrais sindicais, elas são na sua maioria contra o poder instituído para gerar instabilidade,sem olhar aos elevados prejuízos financeiros para o país e para as pessoas afectadas. Os Governantes que cederam aos Sindicatos e deixaram dar mais dinheiro e regalias aos trabalhadoresdos transportes públicos (que são altamente deficitários e dão sempre prejuízos brutais),que aos médicos e outros licenciados da função pública também têm que ser responsabilizados. É por isso que estão sempre a fazer greves.....o dinheiro não lhes faz falta. Isto é um verdadeiro insulto ao Povo Português. As greves de gentes super privilegiadas, só deviam ser autorizadas depois de analisada a sua justiça e efectiva razão de ser por uma Comissão de notáveis..... O PORQUÊ DAS GREVES?OS COITADINHOS!!!! Exemplos de regalias e benefícios em vigor (alguns caíram, contudo, em desuso) nos Acordos de Empresa no Sector dos Transportes: A pagar por todos nós. Férias: • Na Carris, todos os trabalhadores têm direito a 30 dias de férias por ano. • No Metro de Lisboa, todos os trabalhadores têm, à partida, direito a 24 dias de férias. • Caso o trabalhador opte por gozar férias fora do período normal (1de Junho a 30 de Setembro), pode beneficiar de até 3 dias adicionaisde férias. • Acresce que, se no ano anterior tiver dado apenas 1 falta ao trabalho, beneficia ainda mais 3 dias de férias. • Significa isto que um trabalhador do Metro de Lisboa pode ter até 30 dias de férias por ano. Complementos de Reforma: • Para além da reforma a que têm direito todos os Portugueses, na Carris, Metro de Lisboa e STCP, os trabalhadores têm direito a um complemento de reforma, paga pelas próprias empresas, destinado apermitir que o trabalhador aufira uma reforma equivalente à sua última remuneração no activo (isto significa que, em média, as empresas pagam sobre a reforma da segurança social uma quantia adicional correspondente a 25% do montante da reforma). Só a Carris, paga complementos de reforma a mais de 4.700 antigos trabalhadores. • Se na STCP, a soma entre a reforma da SS e o complemento pago pela STCP não pode ultrapassar os 650 euros por mês, na Carris e Metro de Lisboa há antigos trabalhadores a receberem, somando a reforma da Segurança Social e o Complemento de Pensão pago pelas empresas, mais de 3.000, mais de 4.000 e até, mais de 5.000 euros por mês. fonte Doença: • Quando um trabalhador destas empresas fica de baixa recebe, para além do subsídio de doença pago pela Segurança Social, igual ao dos restantes portugueses, um complemento àquele subsídio de modo a que o trabalhador receba em situação baixa o mesmo que recebe quando está ao serviço (há mesmo situações em que, por razões relacionadas com atributação fiscal, o trabalhador recebe mais em situação de doença doque quando está ao serviço). • Bem se vê que esta disposição consiste um enorme incentivo ao absentismo de longa duração. Medicamentos: • Na Carris e Metro de Lisboa os trabalhadores têm assegurado opagamento por inteiro da assistência medicamentosa. Viagens Gratuitas: • Na generalidade destas empresas os trabalhadores e familiares têm direito a viajar gratuitamente nas respectivas redes. • Os trabalhadores da CP e os da REFER que transitaram da CP, têm direito a este benefício, que é ainda extensível aos trabalhadores reformados, cônjuges, pais, filhos, enteados e irmãs solteiras. • Só na REFER, o custo com viagens dos trabalhadores, pagos pela empresa, ascende a mais de 4 Milhões de Euros por ano. Subsídios Vários: • A quantidade de subsídios que acrescem à remuneração base auferida pelos trabalhadores das empresas de transportes é demasiado vasta o que não permite reproduzir aqui os mesmos na totalidade. Dão-se apenas alguns exemplos: METRO LISBOA: • Os maquinistas em regime de agente único [leia-se todos] e os maquinistas de manobras têm direito a um subsídio mensal compensatório correspondente a 30% do seu vencimento mensal, constituído pela remuneração base e pelas anuidades. • O subsídio referido no número anterior é considerado remuneração de trabalho e integrará, para todos os efeitos, o cálculo do valor hora e dia, assim como os subsídios de férias e de Natal. • Aos Maquinistas em serviço efectivo é atribuído mensalmente um subsídio de quilometragem em função do espaço percorrido de 0,10 €, por cada quilómetro percorrido, o qual será pago no mês seguinte ao da execução da quilometragem. • Aos Maquinistas de Manobras é atribuído mensalmente um subsídio de quilometragem correspondente a 500 quilómetros. • Subsídio de Turno - Para os trabalhadores em regime de turnos, as retribuições serão acrescidas de um subsídio mensal de 59,48 €, actualizado anualmente na mesma percentagem em que o for a tabela salarial que integra o AE. • Prémio de Assiduidade - Aos trabalhadores abrangidos por este acordo é atribuído um prémio cujo valor mensal é de 68,00 €. Tem direito ao prémio referido no número anterior, o trabalhador que, no decurso domês respectivo, não exceder cinco horas de falta. • Porque é que acham que há greves só de 4 horas ao período de pontada manhã? [também por causa do subsídio de almoço auferido, após 3 horas de trabalho, que ascende a €10,35, apesar dos trabalhadores terem garantido o almoço nas cantinas por apenas menos de 3€] • Existem ainda subsídios de chefia. CAMINHOS DE FERRO (CP): • Prémio de Condução – atribuído aos trabalhadores da Carreira de Condução-Ferrovia é pago um prémio de produtividade por cada período completo do trabalho diário, calculado de acordo com a fórmula constante da Cláusula 42.º do AE. A este prémio acresce em determinadas condições um prémio anual (ou seja, por cada dia de trabalho, é pago um subsídio de produtividade por ter trabalhado nesse dia). • Restantes trabalhadores – €4,02/diários. • Agente Único – a laboração neste regime confere direito a um abono de 4% da respectiva retribuição indiciária aos Maquinistas, Maquinistas Técnicos, Inspectores de Tracção e Inspector-Chefe de Tracção. • Subsídio de Escala – 17,75% da retribuição base prevista na Tabela Salarial para os trabalhadores sujeitos a horários de trabalho organizados segundo escalas de serviço. CARRIS: • Subsídio de Tarefas Complementares de Condução – 50 euros/mensais para os trabalhadores de tráfego. • Subsídio de Condução de Veículos com obliterador e Agente Único -motoristas de serviço público, guarda-freios e técnicos de tráfego econdução têm direito a um abono mensal igual a 18,2% da sua retribuição normal. • Ajuramentação – 9,1% para os inspectores, coordenadores de tráfego e coordenadores gerais de tráfego. • Por falhas de dinheiro - €29,37 – trabalhadores que normalmente movimentam somas de dinheiro. Transtejo/Soflusa: • Os trabalhadores marítimos que exerçam as suas funções a bordo dos navios da classe catamaran têm direito, a um adicional de remuneração diário no montante de 35,5%, 28% e 13%, do valor da remuneração base diária, respectivamente para mestres, maquinistas e marinheiros. • Se for em navios de outra classe o adicional é de 18%, 15,5% e 13%. • Os restantes trabalhadores têm direito a um adicional de €2,64. • Prémio de Assiduidade - €223, 32 por cada mês completo de trabalho. • Uma falta € 166,06/mês; duas faltas - €148,87/mês; Três ou maisfaltas - €7,16 x n.º de dias de prestação de trabalho .• Mais uma vez: por cada dia de trabalho, recebem 7,16€ de prémio deassiduidade por terem ido ao trabalho. • Subsídio de turnos – de €26,27 a €48,40. • Subsídio por quebras e riscos - €25 (tesoureiros, caixas e bilheteiros) • Subsídio de Penosidade – Os trabalhadores (pintores, carpinteiros, mecânicos, encarregados de reparações, electricistas navais e serventes de manutenção/reparação) terão direito a um acréscimo de remuneração no montante de 25% quando e enquanto executem trabalhos da sua especialidade em locais sujeitos a ambientes tóxicos, fechados e não arejados, ou quando executados em locais não resguardados a uma altura superior a 4 m. Insólitos •Carris:A Empresa manterá nas estações, barbearias devidamente apetrechadas, para uso privativo de todo o seu pessoal, inclusive dos reformados. Clausula 69 pg 990 Exemplos reais de Salários de Maquinistas e Inspectores: Categoria de Remuneração Bruta (à qual acrescenta mais de 100 rubricas de subsídios para fazer o salário líquido): MAQUINISTAS 3.940,24 € INSPECTOR-CHEFE DE CONDUÇÃO-FERROVIA 3.925,17 € MAQUINISTA TÉCNICO 3.909,46 € INSPECTOR-CHEFE DE CONDUÇÃO-FERROVIA 3.341,39 € INSPECTOR DE TRACÇÃO 3.331,21 € MAQUINISTA TÉCNICO 3.186,80 € […] etc. Esta lista continua até ao valor mais baixo de toda a lista, que é de MAQUINISTA TÉCNICO 1.159,33 €\" Como é possível nestes exemplos REAIS, termos estas pessoas a fazer greve, apoiados por sindicatos, quando através dessas greves afectam milhões de pessoas que ganham bem menos e que são quem atravésdos impostos, lhes pagam os salários?! Temos aqui um caso onde o empregador(todos nós que pagamos os impostos), somos penalizados pelas greves dos \"nossos\" empregados (porque lhe pagamos os salários através dos nossos impostos), porque estes querem mais ou manter as actuais regalias, quando nós os \"empregadores\" não possuímos metade das regalias e vamos ter que trabalhar cada vez mais e pagar mais impostos para lhes alimentar as mordomias!!!!Afinal os sindicatos estão do lado de quem? Ao que parece, seguramente que não estão do lado do povo trabalhador!!!Consegui pesquisar e encontrar algumas fontes. Ionline- Fonte- Fonte- Único link que encontrei para o artigo na internet. SUBSÍDIOS,sem comentários,QUE O TC QUESTIONA SE DEVEM MANTER-SE (PG 9 E 10) 25.Em cumprimento dos Acordos de Empresa, a CARRIS atribui ao seu pessoal um conjunto de benefícios sociais que importa conhecer para que seja ponderado se será adequado que os mesmos venham a ser suportados pelo Orçamento do Estado, aquando da contratualização das obrigações de serviço público.A título meramente exemplificativo, destaca-se: 25.1.Subsídio Agente Único que custou, em 2007, 2,9 milhões de euros. Trata-se de um subsídio à Categoria atribuído ao pessoal tripulante e técnicos de tráfego e condução, independentemente de estes exercerem, ou não, as funções de venda do Agente Único a bordo dos veículos. 25.2.Subsídio Tarefas Complementares de Condução, com o qual a CARRIS despendeu, em 2007, 1,6 Milhões de euros. É um subsídio atribuído ao pessoal tripulante para preparar e estacionar os veículos, adquirir os títulos de transporte na empresa para vender aos clientes e prestar contas, não se vislumbrando como tais tarefas poderão ser consideradas complementares e não inerentes à função de motorista e guarda-freio. 25.3.Subsídio de Ajuramentação que custou, em 2007, 148 milhares de euros. Subsídio à categoria, e não á função, em tudo igual ao subsídio Agente Único, mas desta feita atribuído aos controladores, inspectores e coordenadores de tráfego. 25.4. Subsídio de chefia e de tecnicidade que custou 131 milhares de euros, em 2007. Subsídio atribuído a quadros técnicos com e sem funções de chefia. 25.5. Subsídio Condução Ponto Socorro que custou 45 milhares de euros, em 2007. Atribuído a quem esteja habilitado para conduzir veículos ponto socorro, independentemente de tais veículos terem sido ou não conduzidos. 25.6.Complemento ao subsídio de doença e Complemento por acidentes de trabalho ou doença profissional, com os quais a CARRIS despendeu, em 2007, 223 milhares de euros. Através da concessão destes subsídios, a CARRIS repõe a diferença à remuneração ilíquida, auferida por todos os seus trabalhadores, não paga quer pela Segurança Social, quer pelas companhias de seguro. 3 25.7.Assistência médica e de enfermagem gratuitos assegurados no local de trabalho e no domicílio que custaram 802 milhares de euros, em 2007. 25.8.Pagamento dos medicamentos comparticipados que se traduziu, em 2007, num encargo de 163 mil euros. 25.9.A CARRIS atribuía, ainda, um Complemento de Pensões de Reforma e de Sobrevivência para completar as remunerações ilíquidas, com o qual despendeu, em 2007, quase 13 milhões de euros. Trata-se de um complemento para o qual não havia qualquer tecto limitativo, pelo que os encargos futuros calculados, em 2007, em mais de 171 milhões de euros tenderão a crescer. 25.10.A CARRIS atribui, anualmente, vários tipos de prémios aos seus trabalhadores, com os quais despendeu 1,3 milhões de euros, em 2007. Ainda assim, entre aqueles destaca-se o “Prémio Desempenho +” implementado em 2007, o qual se reconhece como eficaz no estímulo à excelência do desempenho do pessoal tripulante, já que incita a elevados padrões de produtividade e de qualidade. No entanto, este ao coexistir com o Prémio de Risco e de Condução Defensiva e com o Prémio Incentivo à Assiduidade permite que sejam premiadas duplamente algumas componentes. 25.11.A CARRIS concede transporte gratuito na sua rede aos seus trabalhadores, cônjuges e descendentes em idade escolar, o que significa que, apenas em 2007, deixou de arrecadar 5,6 milhões de euros.
1. Até 1974 NÃO EXISTIA a SEGURANÇA SOCIAL mas a PREVIDÊNCIA SOCIAL; 2. Fiz parte da 1ª e 2ª Comissões que em 1976/77 preparou a Reforma da Previdência criando a Segurança Social, o Centro Nacional de Pensões, os Centros Regionais das Segurança Social integrando-se nesses as caixas de Previdência; 3. A 2ª Comissão integrou, além de mim próprio, Maria de Belém Roseira, Leonor Guimarães, Fernando Maia e Madalena Martins; 4. NÃO HOUVE qualquer nacionalização e as próprias Casas do Povo e o regime•> dos rurais só em 1980 foram integrados na Segurança Social; 5. O ESTADO não tinha que meter dinheiro na Segurança Social pois o seu funcionamento foi e é assegurado pelas contribuições das entidades empregadoras e trabalhadores; 6. Outra coisa tem a ver com a CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES pois a mesma foi financiada exclusivamente pelas contribuições dos agentes do Estado a quem os funcionários confiaram mês a mês os seus descontos igualzinho aquilo que acontece com a conta poupança que vai capitalizando ao longo do seu período de vigência; NÃO FIQUEM CALADOS. DIVULGUEM **** *Muito gostava de saber o que é que o governo e a Oposição têm a dizer sobre o que consta abaixo e sobre a real situação financeira da Segurança Social, se é que se atrevem…* Convém ler e reler para ficar a saber, pois isto é uma coisa que interessa a todos. Vale a pena ler, isto a ser verdade (parece que sim) agora sabemos porque não chega para todos. *A INSUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL* A Segurança Social nasceu da Fusão (Nacionalização) de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974. As Contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus Empregados (11%). O Estado nunca lá pôs 1 centavo. Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do que não era seu. Com o muito, mas muito dinheiro que lá existia, o Estado passou a ser “mãos largas”! Começou por atribuir Pensões a todos os Não Contributivos (Domésticas, Agrícolas e Pescadores). Ao longo do tempo foi distribuindo Subsídios para tudo e para todos. Como se tal não bastasse, o 1º Governo de Guterres (1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo Garantido) em 1997, hoje chamado RSI. E tudo isto, apenas e só, à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados. Os Governos não criaram Rubricas específicas nos Orçamentos de Estado, para contemplar estas necessidades. Optaram isso sim, pelo “assalto” àqueles Fundos. Cabe aqui recordar que os Governos do Prof. Salazar, também a esses Fundos várias vezes recorreram. Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagou. É a diferença entre o ditador e os democratas? Em 1996/97 o 1º Governo Guterres nomeou uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Profs. Correia de Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o “Livro Branco da Segurança Social”. Uma das conclusões, que para este efeito importa salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos “saques” que foi fazendo desde 1975. Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300 Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de *36.500 Milhões* ?. De 1996 até hoje, os Governos continuaram a “sacar” e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à custa dos Privados. Faltará criar agora outra Comissão para elaborar o “Livro NEGRO da Segurança Social”, para, de entre outras rubricas, se apurar também o montante actualizado, depois dos “saques” que continuaram de 1997 até hoje. Mais, desde 2005 o próprio Estado admite Funcionários que descontam 11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE. Então e o Estado desconta, como qualquer Empresa Privada 23,75% para a SS? Claro que não!… Outra questão se pode colocar ainda. Se desde 2005, os Funcionários que o Estado admite, descontam para a Segurança Social, como e até quando irá sobreviver a CGA e a ADSE? Há poucos meses, um conhecido Economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, rondaria os 70.000 Milhões?! Ou seja, pouco menos, do que o Empréstimo da Troika!… Ainda há dias falando com um Advogado amigo, em Lisboa, ele me dizia que isto vai parar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Há já um grupo de Juristas a movimentar-se nesse sentido. A síntese que fiz, é para que os mais Jovens, que estão já a ser os mais penalizados com o desemprego, fiquem a saber o que se fez e faz também dos seus descontos e o quanto irão ser também prejudicados, quando chegar a altura de se reformarem!… Falta falar da CGA dos funcionários públicos, assaltada por políticos sem escrúpulos que dela mamam reformas chorudas sem terem descontado e sem que o estado tenha reposto os fundos do saque dos últimos 20 anos. Quem pretender fazer um estudo mais técnico e completo, poderá recorrer ao Google e ao INE. SEM COMENTÁRIOS…mas com muita revolta…. Sabem que, na bancarrota do final do Século XIX que se seguiu ao ultimato Inglês de 1890, foram tomadas algumas medidas de redução das despesas que ainda não vi, nesta conjuntura, e que passo a citar: A Casa Real reduziu as suas despesas em 20%; não vi a Presidência da República fazer algo de semelhante. Os Deputados ficaram sem vencimentos e tinham apenas direito a utilizar gratuitamente os transportes públicos do Estado (na época comboios e navios); também não vi ainda nada de semelhante na actual conjuntura nem nas anteriores do Século XX. SEM COMENTÁRIOS. Aqui vai a razão pela qual os países do norte da Europa estão a ficar cansados de subsidiar os países do Sul. Governo Português: 3 Governos (continente e ilhas) 333 deputados (continente e ilhas) 308 câmaras 4259 freguesias 1770 vereadores 30.000 carros 40.000(?) Fundações, Observatórios e Associações 500 Assessores em Belém 1284 Serviços e institutos públicos Para a Assembleia da República Portuguesa ter um número de deputados “per capita” equivalentes à Alemanha, teria de reduzir o seu número em mais de 50% O POVO PORTUGUÊS NÃO TEM CAPACIDADE PARA CRIAR RIQUEZA SUFICIENTE, PARA ALIMENTAR ESTA CORJA DE GATUNOS! É POR ESTAS E POR OUTRAS QUE PORTUGAL É O PAÍS DA EUROPA EM QUE SIMULTANEAMENTE SE VERIFICAM OS SALÁRIOS MAIS ALTOS A NÍVEL DE GESTORES/ADMINISTRADORES E O SALÁRIO MÍNIMO MAIS BAIXO PARA OS HABITUAIS ESCRAVIZADOS. ISTO É ABOMINÁVEL! ACORDA, POVO! ESTAS, SIM, É QUE SÃO AS GORDURAS QUE TÊM DE SER ELIMINADAS. Faz o que te compete: divulga e não te esqueças, a seguir vão-te aos depósitos e às tuas poupanças, entendes?
Governo passa lei que permite aos governantes terem sigilo em relação aos seus ganhos Publicado em 20 de Agosto de 2013por O Povo Ordena Sob proposta do Governo foi aprovada no passado dia 24 de Julho de 2013 pela Assembleia da República, com os votos favoráveis do PSD e do CDS, a Proposta de Lei 150/XII, por meio do Decreto nº 166/XII, enviado já para promulgação pelo Presidente da República e depois para posterior publicação no Diário da República, a nova lei que regula a obrigatoriedade de publicitação dos benefícios concedidos pela Administração Pública a todos os particulares. Esta lei procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 167/2008, de 26 de Agosto, e revoga as Leis n.ºs 26/94, de 19 de Agosto e 104/97, de 13 de Setembro. Esta nova lei, agora aprovada pela AR, no seu art.º 2, n.º 4, alínea b) excepciona propositadamente da publicitação “os subsídios, subvenções, bonificações, ajudas, incentivos ou donativos cuja decisão de atribuição se restrinja à mera verificação objectiva dos pressupostos legais”, ou seja, coloca de fora do conhecimento público, portanto ficam protegidas pelo sigilo, as subvenções vitalícias dos titulares de cargos políticos. Lembramos que na lista dos beneficiados destas subvenções encontram-se os titulares de cargos políticos desde o 25 de Abril de 1974, sendo todos os Presidentes da República, os membros do Governo, os deputados à Assembleia da República, os ministros da É o caso para dizer que, infelizmente, uma vez mais, em Portugal os políticos são tratados como cidadãos acima da lei, dando-se a si próprios privilégios e prerrogativas anormais e superiores aos demais portugueses, que depois mantêm secretas, portanto, total e absurdamente à margem da lei.República para as regiões autónomas, os membros do Conselho de Estado e os Juízes do Tribunal Constitucional. Isto é um vergonhoso atropelo ao estado de direito, uma flagrante e escandalosa violação, entre outros, dos princípios constitucionais da igualdade, da transparência e publicidade dos actos administrativos, tudo muito próprio de uma reles ditadura ou de um estado de delinquentes! Fonte: Blog “eu acuso”